domingo, 25 de maio de 2014

Presidenciável Eduardo Campos concedeu entrevista para o "Jornal de hoje". Leia.

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Eduardo Campos (PSB) fala em boas perspectivas
NA ÍNTEGRA
O presidenciável do PSB, Eduardo Campos reconhece que houve avanços nos governos petistas, mas constata que atualmente o Brasil parou de melhorar e foi iniciado um processo de piora e deterioração nos diversos setores de atividades da Nação, segundo ele, notadamente na economia com altas de juros e endividamento do povo brasileiro. Eduardo Campos, que visitou Natal na última quinta-feira. Ele concedeu entrevista exclusiva a ´O JORNAL DE HOJE na fazenda de Iberê Ferreira, na cidade de Santa Cruz, onde esteve participando das festividades religiosas alusivas à Santa Rita de Cássia, padroeira local. O ex-governador de Pernambuco, neto do mito da zona canavieira, Miguel Arraes, fez críticas contundentes a Dilma Rousseff pela prática política adotada por ela baseada, segundo Eduardo Campos, baseada no fisiologismo e nas companhias consideradas por ele, indesejáveis, a exemplo de Sarney, Maluf e Collor.
Eduardo Campos criticou também a extorsiva carga tributária brasileira e a injusta distribuição dos recursos federais para os municípios. E exemplifica: “o povo brasileiro cansou e os prefeitos não suportam mais. No tempo de Fernando Henrique, 16 por cento dos recursos ficavam com os municípios; agora, de cada 100 reais, apenas 11 chegam aos municípios, por isso, o povo está disposto a fazer mudança porque não suporta mais. O Brasil tem jeito, mas precisa tomar uma atitude. Chegou a hora de mostrar ao povo o que é a verdade no Brasil. Dizer que o Bolsa Família vai se acabar é terrorismo”, disse Eduardo Campos, garantindo que vai ampliar o benefício com escolas e creches para os filhos das famílias beneficiadas. Em seguida, ele questionou: “Me digam uma obra iniciada e concluída pelo atual governo?” Segue a entrevista do pré-candidato do PSB à presidência da República falando sobre vários assuntos, inclusive a aliança política do PSB com o PMDB no Rio Grande do Norte. Sobre a sucessão presidencial, Eduardo Campos diz acreditar que Dilma Rousseff ficará de fora do segundo turno. E concluiu: “Vamos limpar Brasília da corrupção e do descaso. Segue a entrevista:
O JORNAL DE HOJE – Como o senhor recebe o apoio do seu partido, o PSB, com o PMDB no Rio Grande do Norte?
EDUARDO CAMPOS – O partido, nacionalmente tinha o desejo de ter a candidatura de Wilma ao Governo do Estado, mas entendeu que não tinha as circunstâncias necessárias. Entendeu também que havia uma crise e a necessidade de uma composição política para tirar o Estado dessa situação. O debate não foi unânime, mas respeitamos a decisão.
JH – Esse é um fato isolado ou verifica-se em outros Estados?
EC – É um fato definido por cada Estado. Tem lugar que contamos com o apoio do PMDB, como Pernambuco, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Isso passou por uma dinâmica da direção nacional.
JH – Como o senhor analisa as pesquisas desfavoráveis até agora?
EC – Acho que as pesquisas são favoráveis. Temos 25 por cento da população que nos conhece e 14 por cento de apoio. Quando a gente tiver 50 por cento poderemos ter 28 e quando tivermos 75 por cento de conhecimento, poderemos ter 32 por cento nas pesquisas. É uma questão das pessoas conhecerem que eu e Marina estamos juntos e que temos ideais para tirar o Brasil do caminho errado e colocá-lo no caminho certo.
JH – É possível um segundo turno?
EC – Há um ano dizia-se que a eleição seria num turno só. Depois das manifestações as pessoas que entendem de pesquisa já diziam que está indefinido quem vai para o segundo turno. Hoje não tem ninguém certo para o segundo turno. Acho que Dilma ficará de fora do segundo turno. Tenho condições de unir o Brasil em torno de uma agenda de trabalho que vai mudar o País para melhor. Vamos botar na oposição os corruptos, os paternalistas e as velhas raposas que há tantos anos usam e abusam do Brasil.
JH – É possível uma composição com Aécio Neves?
EC – Segundo turno a gente trata no segundo turno. Se eu respondo dizendo que vou receber o apoio de um candidato que está concorrendo comigo no primeiro turno estou de certa forma faltando com respeito a esse candidato.
JH – Como o senhor vê as críticas de Marina, sua vice, a Aécio Neves?
EC – Ela fez uma análise baseada em dados.
JH – O senador Randolfe Rodrigues, pré-candidato a presidência pelo Psol disse que Dilma, Aécio e Eduardo representam a continuidade. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
EC – O povo sabe que nossa candidatura representa a mudança. A questão é que sabemos fazer como fizemos em Pernambuco. Vamos melhorar a segurança, a saúde, a educação e preservar o Bolsa Família, tanto é que fui reeleito com a maior quantidade de votos que um governador foi reeleito no Brasil. Quem me conhece me vê trabalhando e vota em mim. Quem não me conhece, vai conhecer.
JH – Setores do PT estão chamando o senhor de traidor por ter sido aliado do atual governo e agora ser contra…
EC – Vi declarações de Lula dizendo entender a legitimidade da nossa candidatura. Não podemos é trair o povo brasileiro. Somos uma alternativa para melhorar o Brasil.
JH – O senhor vai participar do palanque majoritário no Estado, tendo PSB e PMDB como aliados?
EC – O PSB está numa aliança local. Quando eu estiver aqui estarei na campanha nacional acompanhando os companheiros. Vamos limpar Brasília da corrupção e do descaso.

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