terça-feira, 18 de junho de 2013

Uma vaia; muitas interpretações

Presidenta Dilma Rousseff é constrangida pelo público presente no Estádio Mané Garrincha - Brasília
A INTENSIDADE É QUE FOI O PROBLEMA

A vaia recebida pela Presidente Dilma Rousseff no Estádio Mané Garrincha, quando da abertura da Copa das Confederações, está rendendo muita opinião política Brasil afora.

Após o vexame de Brasília, aliados e integrantes do governo avaliam que, na final, que acontecerá no Maracanã, Rio de Janeiro, Dilma deveria recusar eventual convite para discurso ou até pedir para não aparecer no telão para evitar novos apuros.

A manifestação do público foi avaliada por petistas e assessores como um ato desvinculado de motivações políticas. "É um jeito moleque do torcedor brasileiro", resumiu o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE). "Qualquer político que fosse ao estádio e tivesse o nome anunciado seria recebido da mesma forma", completou.

A vaia deverá apenas fazer com que o governo brasileiro aumente a preocupação com o protocolo, na tentativa de evitar outra situação que a exponha a manifestações negativas. "Estádio não é ambiente para discurso, é um público arredio a política e acostumado a vaiar porque já faz isso com os times", observa o deputado Vicente Cândido (PT-SP), dirigente da Federação Paulista de Futebol.

Interpretações positivas à parte, para a oposição, o resultado sobre a vaia ocorrerá, de fato, na próxima pesquisa de avaliação do governo, que, perdeu 8 pontos na última pesquisa realizada.

Ponto de Vista
Acho que o deputado Vicente Cândido (PT-SP) foi quem melhor resumiu o fato.  Estádio não é ambiente para discurso.  Também acho que qualquer político tomaria uma vaia.  Mas, convenhamos; a intensidade (da vaia) é que foi o problema.  Nossa presidenta não merecia tanto.

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