Com a maior plantação de caju do Rio Grande do Norte sofrendo as consequências da estiagem
prolongada e da idade do pomar, os produtores do município de Serra do Mel
estão se preparando para iniciar a revitalização das áreas mais prejudicadas.
É o que prevê o plano de trabalho para revitalização da
cajucultura em Serra do Mel que começa a ser implantado numa parceria
entre Sebrae, Prefeitura Municipal de Serra do Mel, Emater, emparn, RN
Sustentável, Coopercaju, Uern e Ufersa.
A perspectiva é de revitalização de 320 lotes
distribuídos em todas as vilas do município. Para isso, será preciso atender a
alguns critérios de seleção, como por exemplo, ter compromisso com a reserva
legal e participar do Programa Nacional do Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf).
“O número de atendimentos foi ampliado de 200 para 320
com o convênio entre o Sebrae e a Prefeitura Municipal de Serra do Mel”,
comenta o gestor de fruticultura do Sebrae-RN, Franco Marinho. O
diagnóstico das propriedades começa a ser realizado a partir do dia 6 de
julho
e devem ser concluídos até o dia 14 de agosto, quando serão apresentados
na
reunião do Comitê da Cajucultura de Serra do Mel.
Após a seleção, será iniciado o processo de análise e
correção de solo das propriedades selecionadas. “ A iniciativa integra os
trabalhos que já vinham sendo realizados em separado, isso faz com que os
resultados venham mais rápido”, comenta o gestor regional da Emater em Mossoró,
Alberto Hudson Souza Costa.
Passado o período de chuvas e configurada a estiagem em
2015, os produtores começam a se preparar para revitalização do pomar. “Estamos
esperançosos com esse conjunto de organizações apoiando a cajucultura em Serra
do Mel, conseguimos juntar vários setores para recuperar o pomar com
assistência técnica e acesso ao crédito”, frisa a representante da CooperCaju,
Terezinha Medeiros.
Além disso, o plano de trabalho prevê ainda capacitações
de enxertia e substituição de copas; crédito rural; manejo do solo, de pragas e
de melancias, implantação de viveiros e acesso ao crédito.
Fonte: G1
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