sábado, 22 de dezembro de 2012

Sábado, 22 de dezembro! O mundo não acabou. Viva a vida!

AINDA FALTAM 5 BILHÕES DE ANOS
Nesta sexta-feira, 21 de dezembro de 2012, o mundo supostamente acabaria, segundo diversas profecias apocalípticas baseadas em um antigo calendário maia, cultura da América Central pré-hispânica. Isso não acontecerá, garantem cientistas. Não agora, pelo menos. O planeta só acabará mesmo dentro de alguns bilhões de anos, sustentam. Os especialistas contam que previsões catastróficas são recorrentes na História da Humanidade, mas que a globalização torna o mundo mais vulnerável e, portanto, mais suscetível a elas.

Na virada do primeiro milênio da era cristã, o pânico do apocalipse tomou vilas da Europa medieval e, mil anos depois, apesar de todo desenvolvimento científico e tecnológico do período, o medo continuava, desta vez do chamado "bug do milênio". Outros casos recentes incluem o LHC, acelerador de partículas responsável por uma das maiores descobertas científicas do ano, o bóson de Higgs, que muitos achavam que criaria um buraco negro que sugaria a Terra quando entrasse em operação; o asteroide Apophis, que segundo cálculos iniciais teria remotas chances de se chocar com o planeta em 2029; e o cometa de Halley, cujos "gases venenosos" de sua cauda exterminariam a vida na Terra na sua passagem em 1910.

- Uma coisa que todas as previsões apocalípticas têm em comum é que são falsas. Elas nunca se concretizam - resume Stephen O'Leary, professor da Universidade do Sul da Califórnia e especialista neste tipo de fenômeno cultural.

Porém o nosso planeta não será para sempre, segundo os especialistas, para o fim do mundo mesmo, falta muito. Daqui a 5 bilhões de anos, por exemplo, o Sol entrará em uma nova fase de sua vida, progressivamente se expandindo e ficando mais quente à medida que se torna um gigante vermelho. Então, nossa estrela deverá incinerar ou até mesmo "engolir" a Terra. Já daqui a 22 bilhões de anos, a aceleração da expansão do Universo poderá levar ao rompimento da estrutura do espaço-tempo, e daqui a 10 elevado a 100 anos (um número tão grande que escrevê-lo por extenso tomaria todo este parágrafo) o Universo deverá entrar em total equilíbrio termodinâmico, impossibilitando a produção de energia e, consequentemente, a vida.

Por enquanto... vamos viver a vida.

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