
A Revista Veja trouxe em sua última edição, matéria sobre a possível exumação dos restos mortais do ex-deputado Luis Eduardo Magalhães, falecido em 1998 aos 43 anos. Luiz Eduardo chegou a presidir a Câmara dos Deputados e era filho do ex-senador Antonio Carlos Magalhães.
Há cerca de dois anos, a acreana Siméa Maria de Castro Antun, deu entrada na justiça, com uma ação de investigação de paternidade, para reconhecimento de um rapaz de 16 anos que seria fruto de um relacionamento concubinário entre ela e Luis Eduardo.
O juiz do caso determinou que o corpo de Luis Eduardo seja exumado, depois que seus três filhos legítimos se recusaram a fazer exame de DNA.
Antes da decisão, os herdeiros chegaram a oferecer uma pensão de 10 mil reais por mês, tendo sido rejeitada pela mãe do suposto filho, que deseja mesmo a inclusão do filho entre os herdeiros de ACM.
Ao proferir a sentença para a exumação, o magistrado explicou que tomou essa decisão radical porque considerou que o respeito à memória do morto não pode sobrepor-se ao "direito do pretenso filho de ter acesso à verdadeira origem biológica e à sua identidade civil".
Caso seja confirmado filho de Luis Eduardo, o jovem de 16 anos será um dos donos do patrimônio deixado pelo avô ACM, que deixou um verdadeiro império de comunicação estimado em 350 milhões de reais. A Rede Bahia inclui um jornal, emissoras de rádio e seis emissoras de TV que retransmitem a programação da Rede Globo na Bahia.
O "quinhão" pertencente ao garoto será de algo em torno de 11 milhões de reais.
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