Trechos do meu discurso por ocasião da entrega do Prêmio Jornalístico dos Direitos Humanos, ontem (quinta, 2) pela manhã no Plenário da Assembléia Legislativa:
A escolha de Aluizio Lacerda para entregar o prêmio não foi à toa: ele que me trouxe para o jornalismo quando este escriba ainda era um garoto que mal começara a amar os Beatles e os Rolling Stones.
Acreditem, eu ainda não tinha sequer 12 anos.
Gay Talese, o decano jornalista americano, durante sua passagem pelo Brasil, em 2009, observou que de todas as profissões, se um jovem estiver interessado em honestidade e não em ganhar muito dinheiro, o jornalismo é a melhor escolha.
Há mentirosos em todas as profissões, inclusive no jornalismo, disse Talese, mas nós não os protegemos. Os militares acobertam mentirosos. Os políticos, os partidos, o governo, todos fazem isso.
Os jornalistas não agem assim, não toleram o mentiroso entre eles. Acho uma profissão honrosa, honesta. Tenho orgulho de ser jornalista.
O prêmio que a Comissão dos Direitos Humanos me contempla mostra que valeu a pena. Quero dedicá-lo a todos que lutam em defesa da vida e da liberdade de expressão, em especial, a Carlos Santos, alvo da sanha inquisitorial da prefeita Fafá Rosado, e F. Gomes, brutalmente assassinado.
Obrigado!
Ailton Medeiros - Jornalista
Nota do Blog (Carlos Santos) - Meu caro Aílton, boa noite. Primeiro, os parabéns pela honraria. Em segundo lugar, meu agradecimento emocionado.
Compartilhar contigo esse momento, é-me algo ímpar ao ser citado em seu discurso, em que lembras ainda o amigo F. Gomes.
A perseguição implacável a que sou submetido pelos poderosos de ocasião, não me faz heroi, mártir ou “exemplo”.
Sou jornalista, apaixonado pelo meu ofício. Tenho-o como apostolado, que se renova dia após dia.
Um abraço, saúde e paz.
Carlos Santos
Ailton Medeiros - Jornalista
Nota do Blog (Carlos Santos) - Meu caro Aílton, boa noite. Primeiro, os parabéns pela honraria. Em segundo lugar, meu agradecimento emocionado.
Compartilhar contigo esse momento, é-me algo ímpar ao ser citado em seu discurso, em que lembras ainda o amigo F. Gomes.
A perseguição implacável a que sou submetido pelos poderosos de ocasião, não me faz heroi, mártir ou “exemplo”.
Sou jornalista, apaixonado pelo meu ofício. Tenho-o como apostolado, que se renova dia após dia.
Um abraço, saúde e paz.
Carlos Santos

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