INDÍCIOSO Ministério Público Estadual procura fechar o cerco sobre as implicações eleitorais do processo que levou o advogado Gilson Moura (PV) a renunciar ao que lhe restava de seu primeiro mandato na Assembléia Legislativa. O procurador geral de justiça, professor Manoel Onofre Neto, que cuida pessoalmente do caso, tende a qualquer momento a instar o ministério público eleitoral a entrar na área.
Foi com a esperança de comprovar que a renúncia foi negociada em função do apoio do sargento Edson Siqueira, da polícia militar, à reeleição de Gilson que Manoel Onofre Neto pediu à justiça a quebra dos sigilos telefônico e bancário de Siqueira, atual primeiro suplente do PV no legislativo potiguar.
Se as investigações comprovarem a negociata, como o presidente de honra do diretório regional do PV, sociólogo e ambientalista Rivaldo Fernandes, qualificou o movimento que levou à renuncia, Gilson estará ameaçado de perder o mandato de que tomaria posse em fevereiro próximo.O procurador geral de justiça, investiga, por arguição do deputado estadual Nélter Queiróz (PMDB), a possibilidade de ter havido um acordo (negociata) entre Gilson Moura e o suplente de deputado Sargento Siqueira, para que o segundo pudesse assumir o mandato de deputado, o que lhe daria foro privilegiado, beneficiando-se juridicamente e consequentemente não tendo que responder, no âmbito da justiça comum, a processo que responde como investigado em fraudes administrativas.
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