AINDA FALTAM 5 BILHÕES DE ANOS
Nesta sexta-feira, 21 de dezembro de 2012, o mundo
supostamente acabaria, segundo diversas profecias apocalípticas baseadas em um
antigo calendário maia, cultura da América Central pré-hispânica. Isso não acontecerá,
garantem cientistas. Não agora, pelo menos. O planeta só acabará mesmo dentro
de alguns bilhões de anos, sustentam. Os especialistas contam que previsões
catastróficas são recorrentes na História da Humanidade, mas que a globalização
torna o mundo mais vulnerável e, portanto, mais suscetível a elas.
Na virada do primeiro milênio da era cristã, o
pânico do apocalipse tomou vilas da Europa medieval e, mil anos depois, apesar
de todo desenvolvimento científico e tecnológico do período, o medo continuava,
desta vez do chamado "bug do milênio". Outros casos recentes incluem
o LHC, acelerador de partículas responsável por uma das maiores descobertas
científicas do ano, o bóson de Higgs, que muitos achavam que criaria um buraco
negro que sugaria a Terra quando entrasse em operação; o asteroide Apophis, que
segundo cálculos iniciais teria remotas chances de se chocar com o planeta em
2029; e o cometa de Halley, cujos "gases venenosos" de sua cauda
exterminariam a vida na Terra na sua passagem em 1910.
- Uma coisa que todas as previsões apocalípticas
têm em comum é que são falsas. Elas nunca se concretizam - resume Stephen
O'Leary, professor da Universidade do Sul da Califórnia e especialista neste
tipo de fenômeno cultural.
Porém o nosso planeta não será para sempre, segundo
os especialistas, para o fim do mundo mesmo, falta muito. Daqui a 5 bilhões de
anos, por exemplo, o Sol entrará em uma nova fase de sua vida, progressivamente
se expandindo e ficando mais quente à medida que se torna um gigante vermelho.
Então, nossa estrela deverá incinerar ou até mesmo "engolir" a Terra.
Já daqui a 22 bilhões de anos, a aceleração da expansão do Universo poderá
levar ao rompimento da estrutura do espaço-tempo, e daqui a 10 elevado a 100
anos (um número tão grande que escrevê-lo por extenso tomaria todo este
parágrafo) o Universo deverá entrar em total equilíbrio termodinâmico,
impossibilitando a produção de energia e, consequentemente, a vida.
Por enquanto... vamos viver a vida.
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