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VOTAÇÃO APERTADA
O PMDB aprovou nesta terça-feira, durante convenção realizada em
Brasília, a manutenção da aliança do partido com a presidente Dilma
Rousseff. A votação, contudo, foi mais equilibrada do que esperava a
cúpula da legenda: 398 votos a favor e 275 contra – o resultado reflete a
ação dos dissidentes do partido, que pregam o rompimento da parceria
com o PT. Com a decisão, Michel Temer vai disputar a segunda eleição
seguida como vice de Dilma.
A convenção do PMDB reuniu correntes com objetivos divergentes: desde
o início da reunião, realizada em um auditório do Senado Federal,
grupos descontentes com a aliança defendiam o rompimento da parceria com
o PT.
Antes do início da votação, os dissidentes distribuíram uma carta
em que afirmam que o partido vem sendo tratado com desprezo pelo PT nos
últimos anos e pregavam, desta forma, o rompimento da aliança. “Chegou a
hora do PMDB reencontrar-se com a sua história de lutas democráticas e
com o sentimento de mudanças da sociedade brasileira”, dizia o texto.
O comando peemedebista calculava que os votos a favor da aliança com
Dilma ficariam em torno de 80%, número bem acima dos 59% obtidos de
fato. Após a proclamação do resultado, Temer defendeu a união do
partido: “Eu quero dizer a todos os convencionais e não convencionais
que esta convenção não tem vencedores e vencidos”, disse ele. “Nós todos
devemos estar reunificados para continuar a fazer do PMDB o maior
partido do Brasil”, afirmou.

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