terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Garibaldi admite a possibilidade do PMDB apoiar um candidato de outro partido ao governo, em caso de desistência de Bezerra

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Garibaldi Filho expõe dificuldades do PMDB
SEM ALTERNATIVA

Em entrevista à jornalista Thaísa Galvão, o senador Garibaldi Filho revelou que não será candidato ao governo e deixou claro a possibilidade de apoio a um candidato de outro partido, caso Fernando Bezerra desista da candidatura.

Garibaldi diz que o PMDB aguarda a decisão do empresário Fernando Bezerra sobre candidatura ao governo.

Veja a entrevista:

Thaisa Galvão – Ministro, caso o empresário Fernando Bezerra não aceite voltar à política, o seu nome pode ser considerado?
Garibaldi Filho
– Meu nome está fora de cogitação.
 
Thaisa Galvão – Por quê?
Garibaldi Filho
– Porque eu não tenho motivação. E aqui eu vou filosofar: há uma diferença entre motivação e disposição. Motivação para o cargo eu não tenho, essa tarefa eu já cumpri. Disposição eu tenho para ajudar. Isso eu tenho. Qualquer um que for o candidato sabe que conta comigo como se o candidato fosse eu, ou fosse Henrique ou o meu filho.
 
Thaisa Galvão – Então seu nome estando fora e o do deputado Walter Alves também, como ele declarou ao Blog há dois dias. Caso o empresário Fernando Bezerra diga que não vai para a disputa, resta no PMDB só o nome do deputado Henrique Alves…
Garibaldi Filho
- É. Mas aí ninguém pode falar por ele. Nem eu com a relação de irmão que tenho com ele. Às vezes as pessoas querem que a gente fale. Mas quem sabe é ele.
 
Thaisa Galvão – Tá, então o PMDB conta hoje com o Sim do empresário Fernando Bezerra. Mas, se ele disser Não, com o senhor eo deputado Walter fora…e se Henrique também não se dispuser a ser o candidato…o que vai fazer o PMDB que tem um projeto de candidatura própria?
Garibaldi Filho
– Como não há outra opção em vista, aí teremos a passagem traumática para o apoio a um candidato de outro partido.
 
Thaisa Galvão – Seria traumático para o PMDB…
Garibaldi Filho
– Seria, porque se apoiamos candidato de outro partido vamos ser muito questionados. Tanto aqui no Estado quanto no cenário nacional.
 
Thaisa Galvão – Ministro, e para o Senado, como pensa o PMDB? Wilma de Faria (PSB) ou Fátima Bezerra (PT)?
Garibaldi Filho
– A gente ainda não fez consulta, mas Henrique, que é o presidente do PMDB, quer fazer uma consulta ampla para dar força à composição.
 
Thaisa Galvão – Já há alguma preferência?
Garibaldi Filho
– Há uma receptividade, e a gente disse na conversa que teve com o PT, a gente sente uma receptividade e aceitação pela força que adquiriu a candidatura de Dona Wilma – eu chamo de Dona Wilma desde aquele tempo – a despeito da deputada Fátima Bezerra, que é uma candidata competitiva.
 
Thaisa Galvão – E o possível candidato Fernando Bezerra, como pensa?
Garibaldi Filho
– O próprio Fernando Bezerra mostra isso, e por uma questão de respeito pela força que a candidatura de Dona Wilma adquiriu.
 
Thaisa Galvão – E Wilma, nas conversas que vocês tem tido com ela, tem expressado preferência por nomes para o Governo.
Garibaldi Filho
– Ela tem dito que preferiria sair, e isso é uma coisa meio óbvia, com candidatos naturais. Mas ela encara a possibilidade de sair com Fernando Bezerra com uma certa naturalidade.
 
Thaisa Galvão – Ministro, essa consulta que Henrique quer fazer a prefeitos e vice-prefeitos do PMDB, será só sobre Senado ou também sobre o Governo?
Garibaldi Filho
– É uma consulta sobre coligação.
 
Thaisa Galvão – Pra saber se o PMDB vai com o PSB ou com o PT?
Garibaldi Filh
o – É…


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