Deputado Federal Roberto Freire, presidente do PPS |
FUSÃO DESFEITA
Após dois meses de
convivência, o PMN vai comunicar ao PPS que não tem mais interesse na
fusão que daria origem a uma nova legenda, a MD. A decisão resultou do
entendimento de que há diferenças de conceitos, horizontes e
entendimentos, insuperáveis. O PMN, por sinal, já convocou convenção para desfazer o
acordo.
O PPS teria promovido reuniões, sem o
conhecimento do PMN, e uma delas justamente para debater a reforma
política. No projeto do partido de Roberto Freire consta o fim das
coligações nas eleições proporcionais, posição que contraria a do PMN,
que vê essa proposta como nociva aos interesses dos pequenos partidos.
E
tem mais: na reunião que decidiu pelo fim da fusão, foi destacado que
enquanto o PMN acredita na valorização das bases (investe em pessoas), o
PPS fortalece a cúpula (quer atrair quem tem mandato); e que o PMN é
melhor organizado no pais, tem patrimônio (sedes próprias em Brasília e
várias capitais) e mantém firme suas diretrizes, como por exemplo ser
oposição ao governo federal, enquanto o PPS flexibiliza.
Sem fusão, PPS e PMN continuarão existindo, e em 2014, devem disputar em faixa própria.
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