DECLARAÇÃO
O advogado Flaviano Gama (em pé, à direita), que defende o promotor José
Fontes de Andrade (de boné), preso acusado de receber propina, alegou
que seu cliente foi vítima de uma armação do Ministério Público para
prejudicá-lo.
A declaração foi feita nesta segunda-feira (12), na sede do ITEP, após o exame de corpo de delito ao qual José Fontes foi submetido ao ser libertado pela Justiça.
Segundo Gama, seu cliente vinha sofrendo perseguições por parte da atual gestão do Ministério Público há algum tempo. Para ele, a investigação a qual resultou na prisão de José Fontes foi uma armação e que o promotor de Parnamirim, na realidade, também estaria investigando o empresário, que tentav suborná-lo.
Outro ponto que Gama irá utilizar na defesa é o fato da prisão ter sido efetuada antes do pagamento da suposta propina. "Acreditamos que o momento de prisão foi armado pelo Ministério Público, pois o órgão não esperou que o dinheiro fosse entregue para poder prender meu cliente", declarou.
José Fontes foi preso no dia 24 de outubro após ser acusado de cobrar propina para arquivar um processo de investigação contra um empresário em Parnamirim. O promotor foi solto nesta segunda-feira (12), após a juíza Berenice Capuxú entender que não há fundamentação na prisão preventiva dele.
Entre as condições estabelecidas para a liberdade, a juíza determinou que ele compareça mensalmente à sede do Tribunal de Justiça para relatar suas atividades, não comparecer nem entrar em contato com qualquer membro do Ministério Público, especialmente da Comarca de Parnamirim e nem sair do Rio Grande do Norte.
Fonte: Jornal de Fato
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