Prefeito interino, Pedro Alves Cabral Neto |
INTERINIDADE
O vice-presidente da Câmara Municipal de Felipe Guerra, vereador Pedro Alves Cabral Neto, assumirá ainda hoje, 08, a prefeitura de Felipe Guerra de forma interina.
A posse do vereador é decorrente do afastamento do prefeito Braz Costa, do vice-prefeito Francisco Canindé e do presidente da Câmara Municipal, Paulo César, todos acusados pelo Ministério Público Estadual de desvio de recursos públicos.
A decisão do afastamento dos três e mais alguns secretários municipais e servidores, foi do Tribunal de Justiça do Estado, a pedido do
Procurador-geral de Justiça Manoel Onofre Neto, na Operação Ave de
Rapina, realizada na manhã desta quarta-feira (7) no município de Felipe
Guerra. Os detalhes do processo correm em segredo de justiça.
Já a decisão afastando o presidente da Câmara Paulo César do cargo de vereador e da presidência da Câmara é da Justiça em Apodi a pedido do promotor de Justiça Silvio Brito. Ele explicou que o vereador recebeu o duodécimo da Câmara e emitiu cheques nominais para Manoel Lima de Oliveira, que trabalha emprestando dinheiro a juros.
No caso de Pedro Alves Cabral vai assumir porque ele é o vice-presidente da Câmara Municipal e é o substituto imediato. Antes, porém, os vereadores do município vão se reunir com o promotor de Justiça Silvio Brito para receber orientações de como proceder a gestão do município diante do quadro de bloqueio de todas as contas da Prefeitura.
Já a decisão afastando o presidente da Câmara Paulo César do cargo de vereador e da presidência da Câmara é da Justiça em Apodi a pedido do promotor de Justiça Silvio Brito. Ele explicou que o vereador recebeu o duodécimo da Câmara e emitiu cheques nominais para Manoel Lima de Oliveira, que trabalha emprestando dinheiro a juros.
No caso de Pedro Alves Cabral vai assumir porque ele é o vice-presidente da Câmara Municipal e é o substituto imediato. Antes, porém, os vereadores do município vão se reunir com o promotor de Justiça Silvio Brito para receber orientações de como proceder a gestão do município diante do quadro de bloqueio de todas as contas da Prefeitura.
Promotor de Justiça Sílvio Brito |
Em contato com o Defato.com, o promotor Silvio Brito disse que quando o
Pedro Alves Cabral assumir ele pretende pedir a Justiça o desbloqueio de
todas as contas da Prefeitura, mas deixou claro que vai continuar
monitorando a aplicação dos recursos do município conforme previsto na
Legislação, para fazer funcionar os serviços básicos.
Atualmente a cidade de Felipe Guerra está no escuro, sem transporte escolar, sem merenda e existe desabastecimento de medicamentos e material no hospital da cidade. Mesmo com os recursos bloqueados, o Ministério Público Estadual encontrou tantos erros administrativos que está sendo difícil pagar estas contas e fazer os serviços básicos funcionarem.
O gestor interino terá como missão, segundo o promotor de Justiça Silvio Brito, fazer os serviços básicos funcionarem corretamente e fazer um cronograma para pagar a todos os servidores do município, que estão com salários atrasados. O vereador Pedro Alves Cabral terá que começar reduzindo a folha de pagamento de R$ 550 mil para pelo menos R$ 350 mil.
Atualmente a cidade de Felipe Guerra está no escuro, sem transporte escolar, sem merenda e existe desabastecimento de medicamentos e material no hospital da cidade. Mesmo com os recursos bloqueados, o Ministério Público Estadual encontrou tantos erros administrativos que está sendo difícil pagar estas contas e fazer os serviços básicos funcionarem.
O gestor interino terá como missão, segundo o promotor de Justiça Silvio Brito, fazer os serviços básicos funcionarem corretamente e fazer um cronograma para pagar a todos os servidores do município, que estão com salários atrasados. O vereador Pedro Alves Cabral terá que começar reduzindo a folha de pagamento de R$ 550 mil para pelo menos R$ 350 mil.
Desvios - O município de Felipe Guerra, que tem 6 mil habitantes e
está distante 70 km de Mossoró, foi fiscalizado em 2011 pelo Tribunal de
Contas do Estado e ficou constatado que o então prefeito Brás Costa e
auxiliares estavam simulando obras e desviando recursos do muinicípio.
Num calculo rapido, o TCE apontou desvio de R$ 1,33 milhão.
Com informações do Defato.com
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