Dubai
Renan Potiguar em Dubai, um orgulho para o RN
A profissão de jogador de futebol, no Rio Grande do Norte é bastante instável. A maioria dos clubes locais só atua durante três ou quatro meses, que é o período referente ao Campeonato Estadual. Por isso, os atletas vão à busca de qualquer clube para o restante do ano e, aqueles que não conseguem, se veem obrigados a se transferir para outras profissões ou se aventurar em campeonatos amadores.
O sonho de consumo desses jogadores passa a ser atuar no exterior, nem que seja em países distantes e desconhecidos. Esse desejo de atuar fora do Brasil se dá justamente porque as competições nesses países acontecem durante o ano todo e os salários são pelo menos cinco vezes maiores do que no Rio Grande do Norte, bem como são pagos rigorosamente em dia.
Bahrain, Emirados Árabes, Hong Kong e Irã são alguns dos países que já receberam ou recebem atletas do Rio Grande do Norte. Mas nem tudo são flores nesses locais. A adaptação cultural nem sempre é um desafio que dá para tirar de letra. Esse choque é muitas vezes o pior adversário dos atletas, sobretudo em países que são ameaçados por guerra ou que possuem uma cultura religiosa muito rígida.
Bahrain, Emirados Árabes, Hong Kong e Irã são alguns dos países que já receberam ou recebem atletas do Rio Grande do Norte. Mas nem tudo são flores nesses locais. A adaptação cultural nem sempre é um desafio que dá para tirar de letra. Esse choque é muitas vezes o pior adversário dos atletas, sobretudo em países que são ameaçados por guerra ou que possuem uma cultura religiosa muito rígida.
O jovem Renan, natural de Serra do Mel, que atuava pelo Potiguar de Mossoró. Aos 22 anos, Renan está em sua primeira experiência no exterior. O jogador desembarcou em Dubai há cerca de um mês para jogar como atacante no AL jazzera CLUBE e diz que a adaptação não é tão tranquila como imaginava anteriormente.
“Viajei como quem vai para um clube qualquer. Quando cheguei aqui e vi que não sabia falar com ninguém, foi que comecei a me tocar. As mulheres aqui são lindas, mas se cobrem com roupas que tampam tudo.
segundo Renan, “É tudo muito estranho e o pior é que eu não sei ao certo o que esta acontecendo. A língua é muito estranha e o povo muito fechado. Não entendo nada ainda, é tudo estranho e dá certo medo”, conta Renan, revelando também que os homens não podem sair de camiseta nas ruas e as mulheres se vestem todas cobertas.
O jogador afirma que apesar das dificuldades que encontrou para se adaptar, aos poucos já estar se se acostumando.
Renan disse que o inglês já estar bem avançado, mas no idioma dos árabes não é muito fácil. eles falam rápido demais e escreve de trás pra frente comenta ele. "muito doido esse idioma fico rindo no quarto. Mas não pode rir na frente deles por que se não dar problema".
Renan: "Já estou com 8 gols aqui. Mas no começo tava difícil pra mim por causa da adaptação, agora estou mais tranquilho. Apesar do fuso horário me deixar doidinho" (risos).
Na hora em que o jogador falava com a nossa equipe de redação eram 22;00hs em Dubai e 15:00hs no Brasil.
Ainda disse, que vai aproveitar a oportunidade que Deus lhe deu e que o mais difícil é a saudade de todos.
Sente-se feliz por representar o Brasil e o RN. Mas o que o mas chamou a atenção da nossa equipe, é o carinho que ele tem pela cidade de Serra do Mel.
Sobre o inglês, Renan comenta: "O inglês já está bem avançado, mas o idioma dos árabes não é muito fácil. Eles falam rápido demais e escrevem de trás para frente (risos)".
Aqui fica os nossos parabéns e o desejo de muitos gols e sucesso na carreira.
Fonte: Blog A carapeba
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